quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

escrevendo, escrevendo, escrevendo...

nem eu mesmo saberia agora
lhe dizer o que sinto
é uma mistura monotona
de tudo aquilo que vivo

se é que vivo,
será que ainda estou vivo?

pela minha janela
os raios do sol me avisam
que ainda preciso dormir
e a madrugada se despede lentamente de mim

e vem as cores do dia
e a noite fica cada vez menos fria
e impotente diante das cores
que se fazem junto com a manhã

escrevo, escrevo, escrevo...
compulsivamente como se a rede
me levasse pra longe daqui
pra longe de onde estou agora

através dessas paredes
existe todo um mundo lá fora

Um mundo onde sonhos existem
mas as pessoas dormem
algumas acordam nos seus sonhos
outras, acordam dos seus sonhos

umas constroem a vida que sempre sonharam
outras, sonham em construir suas vidas dos sonhos...

e preso na minha inercia criativa
fico aqui, escrevendo, escrevendo, escrevendo...
talvez seja hora de dormir...
O dia esta amanhecendo.

Um comentário:

  1. Eu ando assim também, rafa. ''Escrevo, escrevo, escrevo compulsivamente como se a rede
    me levasse pra longe daqui''... mas não leva, né? rs

    Gostei da poesia, ficou ''vomitada'' como eu gosto. Do tipo direto de dentro pra fora, sem muito floreio. :)
    Por isso que eu gosto de ler aqui, é bem natural e dá pra sacar fácil. rs

    Enfim, sorte a todos nós nisso que chamamos de vida.

    beijo meu benzinho :*

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