quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meu eu sozinho

já não sei a qual parte de mim pertenço
o tempo fez questão de me embaralhar
aos meu versos, nem sei se pertenço
nem sei se sou eu quando escrevo.
As palavras não parecem ser minhas,
não sei controlar meu tempo,
não consigo me controlar...
É como se meu desejo tomasse conta de mim,
é como se o que eu quisesse não valesse de nada,
é como se outro tomasse conta do meu corpo...
Como aquelas paixões arrebatadoras,
que fazem com que a gente esqueça de tudo!!
e no fim do dia o TUDO acaba virando NADA.
E eu misturado entre um gole e outro,
um suspiro e um sopro,
uma tempestade um alvoroço que só...
Que talvez só eu possa juntar os pedaços.
E voltar a fazer de mim o meu eu sozinho.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Passou.

Sigo em frente...
porque se eu parar agora, ninguém vai me puxar,
as vezes ainda dói, mas o tempo vai curar.
Eu não vou esquecer os absurdos ditos por você,
do mesmo jeito, que infelizmente, não vou te esquecer tão cedo...
Mas o tempo vai curar, eu sei que vai.
Sempre curou e agora não há de ser diferente,
"nada restou pra guardar ou lembrar, do muito ou pouco
que houve entre você e eu..."
Talvez eu tenha sido muito romântico,
tenha sido muito fácil em me dar assim ao seu bel prazer...
Mas acordei a tempo,
e o engraçado que eu achava que você era especial,
foi só mais uma que passou...